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Senado Federal

Senado aprova incentivos à formação de professores para educação básica

A instituição de uma política de incentivos à formação de professores para a educação básica foi aprovada pelo Senado nesta quarta-feira (17). Para...

17/12/2025 19h22
Por: Redação
Fonte: Agência Senado
O Plenário do Senado durante as votações desta quarta-feira - Foto: Carlos Moura/Agência Senado
O Plenário do Senado durante as votações desta quarta-feira - Foto: Carlos Moura/Agência Senado

A instituição de uma política de incentivos à formação de professores para a educação básica foi aprovada pelo Senado nesta quarta-feira (17). Para oferecer os incentivos, a proposta prevê a criação da Política Nacional de Indução à Docência na Educação Básica - Mais Professores para o Brasil.

O texto aprovado pelo Senado é o substitutivo da Câmara dos Deputados ao PL 3.824/2023 , que agora será enviado à sanção da Presidência da República.

Uma das principais medidas previstas é a oferta de bolsas para alunos do ensino médico, com o objetivo de estimular esses estudantes a cursar a licenciatura (uma forma de graduação voltada à formação de professores para a educação básica).

A prioridade seria dada aos candidatos que cursarem graduações em áreas em que há falta de professores, conforme a região.

Além disso, a proposta também prevê o aperfeiçoamento dos processos seletivos de novos docentes, o desenvolvimento de campanhas para a divulgação dos benefícios da carreira do magistério e o envolvimento dos graduandos em atividades de pesquisa e extensão em escolas de educação básica.

O texto aprovado nesta quarta-feira teve origem em um projeto do senador Flávio Arns (PSB-PR): o PL 3.824/2023.

O projeto já havia sido aprovado no Senado (em 2023), mas depois disso passou por alterações na Câmara dos Deputados, onde foi aprovado na forma de um substitutivo (texto alternativo). Foi por causa dessas modificações que o texto teve de retornar ao Senado para nova análise.

A relatora da matéria agora aprovada foi a senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO). Ela aceitou a maioria das alterações feitas na Câmara, mas retirou o trecho que obrigava os entes federativos a cumprir a lei que regulamenta o piso salarial da categoria ( Lei 11.738, de 16 de julho de 2008 ).

Dorinha argumentou que “não vemos qualquer sentido em produzir uma norma legal cujo objetivo é determinar o cumprimento de outra”.